Editorial: Pecando juntos

Quando esteve à frente de empresas, Wittich Freitag foi responsável por grandes transformações que levaram a Consul à liderança nacional na produção de refrigeradores e a Embraco a ser reconhecida mundialmente como líder na fabricação de compressores. Com esse status de grande administrador, Freitag, ao se tornar prefeito, conseguiu introduzir uma gestão eficiente, que levou os servidores municipais a terem desempenho semelhante ao dos melhores trabalhadores da iniciativa privada.

Luiz Henrique, que sucedeu Freitag, sob o pretexto de diminuir os gastos, reduziu o horário de atendimento para meio período, ou seja, os servidores passaram a cumprir expediente de apenas seis horas diárias no que se convencionou chamar de “horário de verão”.

O problema é que grande parte dos joinvilenses, que precisavam dos serviços da prefeitura, acabaram prejudicados porque o horário das 8 horas às 14 horas era insuficiente.

Tebaldi, que sucedeu LHS, institucionalizou o meio expediente e permitiu que se tornasse comum a prática dos servidores usarem o final do meio expediente para almoço. Ou seja, o que era para ser seis horas corridas, passou a ser bem menos.
Este “pecado” de embarrigar o final do expediente para almoçar fez com que o atendimento se tornasse crítico e ineficiente.

Cabe agora ao prefeito eleito Carlito Merss resgatar a dignidade e a competência do servidor público, que em sua grande maioria não pactua com o modelo implantado pela atual administração, e destrancar o letárgico serviço oferecido ao joinvilense.

Um comentário:

Simone Taschek disse...

A concessão de um intervalo de 15 minutos para refeição e descanso no meio da jornada de seis horas de trabalho contínuo, como praticado em outras categorias profissionais, poderia ser uma maneira de evitar tais situações, bem como problemas de saúde aos servidores.