Alerta para escolha da mochila de aula

Em função do início do ano letivo, a Secretaria de Educação de Joinville alerta aos pais para a cautela na hora de escolher a mochila de seus filhos. Cuidado na organização do material escolar, tamanho e peso são os fatores mais importantes. O

s alunos devem levar apenas o necessário para as aulas do dia. Bolsas com muitas divisórias podem fazer as crianças carregarem coisas supérfluas e acarretar peso na coluna. Quando colocadas nas costas a dica é não ultrapassar a linha da cintura. Podem ocasionar posições incorretas e dores que venham a se agravar com o tempo.

Preferencialmente, as mochilas devem ter puxador e rodinha, mas a coluna sempre ereta. A utilização de uma alça não distribui corretamente o material escolar. A sugestão é utilizar duas.

Outra informação importante dos profissionais de saúde é para as crianças não carregarem mais de 10% do seu peso corporal; isso vale para alunos com idade acima de sete anos.

Crianças menores, não devem ultrapassar 5% do seu peso corporal. Consultas mais detalhadas sobre uso de mochila podem ser realizadas com bons profissionais da área de ortopedia.

No setor de educação física da Secretaria são realizadas atividades de prevenção.

MEGA-SENA PODE PAGAR R$ 7 MILHÕES NESTE SÁBADO

O prêmio de R$ 7 milhões pode ser pago neste sábado (31) para quem acertar as seis dezenas do concurso 1044 da Mega-Sena, que será sorteado em Arapiraca (AL).

Se aplicado na poupança, o rendimento mensal do prêmio é de R$ 45 mil, o equivalente a 108 salários mínimos. Todo dia o apostador ganharia R$ 1,5 mil em rendimentos. A cada mês que o dinheiro continuasse depositado na caderneta, o ganhador poderia comprar dois carros populares 0km.

O sorteio começa às 20h (horário de Brasília). As apostas podem ser feitas em qualquer lotérica do país até uma hora antes do sorteio. O valor da aposta simples custa R$ 1,75.

O ganhador do concurso 1041 (21/01) já compareceu a uma agência da Caixa Econômica Federal para receber o prêmio de R$ 29,3 milhões. O sortudo, no entanto, pediu sigilo completo. Na poupança, o prêmio pode render mais de R$ 200 mil.

A extração 4316 da Loteria Federal começa às 19h. Na mesma noite, a Lotomania (902) pode pagar R$ 1 milhão para quem acertar as 20 dezenas. A Quina (2010) está acumulada e sorteia R$ 2 milhões.

UFSC confirma campus no terreno da Curva do Arroz

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) construirá o campus de Joinville no terreno localizado na Curva do Arroz, às margens da BR 101. A confirmação foi feita pelo reitor da UFSC, Álvaro Toubes Prata, ao prefeito Carlito Merss durante audiência no início da manhã desta sexta-feira (30), em Florianópolis.

Álvaro Prata pediu apoio ao prefeito de Joinville na liberação do estudo ambiental que permitirá início das obras de acesso ao local onde será construído o prédio central. O estudo será feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). A

UFSC, que já tem todos os projetos prontos, pretende cercar o terreno e iniciar o mais rápido possível as obras do acesso. Após a audiência com Álvaro Prata, na UFSC, o prefeito foi até a sede do DNIT para encontro com o superintendente do orgão em Santa Catarina, João José dos Santos.

Carlito pediu que o processo de liberação do estudo ambiental seja agilizado.

O vestibular do campus de Joinville será entre abril e maio deste ano, com o início das aulas sendo programado para agosto. O Palacete Niemeyer, onde funciona polos avançados da UFSC, e a Sociesc são opções de local das aulas até que o campus fique pronto.

O primeiro curso será o de Engenharia de Mobilidade. A partir do terceiro ano estão previstos os cursos de Engenharia Veicular, Engenharia de Sistemas, Naval e Oceânica, Automotiva, Aeroespacial, Ferroviária, Infraestrutura, Tráfego e Logística, Automação e Computação.

Carlito consegue R$ 1 milhão e 200 mil para o São José

Durante audiência com o governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, o prefeito de Joinville, Carlito Merss, conseguiu a liberação de R$ 1 milhão e 130 mil para obras emergenciais e aquisição de equipamentos para o Hospital Municipal São José, o principal hospital da região Norte do Estado.

A oficialização do repasse está programada para esta quarta-feira (07), às 18 horas, no São José, aproveitando a vinda do governador a Joinville para inaugurar a ampliação da UTI do Hospital Regional. Segundo Carlito, estes recursos possibilitarão a conclusão de obras, o aumento do número de leitos e a aquisição de equipamentos fundamentais para a melhorar a qualidade do atendimento. "O governador entendeu nossa reivindicação e vai ajudar a recuperar o São José", disse o prefeito.

Foi o primeiro encontro administrativo entre o governador e o prefeito empossado em primeiro de janeiro deste ano. Participaram da reunião, no Palácio da Agronômica, os secretários estaduais de Articulação, Valdir Cobalchini, de Infraestrutura, Romualdo França, e de Fundos, Cleverson Siewert, além do secretário municipal de Planejamento, Eduardo Dalbosco.

Carlito Merss também entregou ao governador um pedido oficial para a liberação, por intermédio do Funcultural, de R$ 400 mil para a programação comemorativa ao aniversário de Joinville, em março.

Também foram discutidos o andamento do programa BNDES III, que prevê liberação de obras de infraestrutura, e o processo de municipalização dos CEIs.

Onde serão aplicados os recursos no São José

Manutenção de equipamentos diversos como respiradores e eletrotermocautério que direta ou indiretamente impedem o funcionamento pleno das salas de cirurgia e da Unidade de Terapia Intensiva. Valor R$120 mil

Reforma do quarto andar que possibilitará a abertura de 34 novos leitos para internação. Valor R$ 200 mil

Reforma dos elevadores do prédio central e do serviço de oncologia. Valor R$110 mil

Aquisição de equipamentos e mobiliários para ativação do Centro de Tratamento de Queimados. Valor R$ 280 mil

Aquisição de um equipamento de videogastroduodenocoloscopia. Valor R$ 450 mil

TCE analisa pedido de Joinville

O prefeito de Joinville, Carlito Merss, entregou ofício ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Carlos Pacheco, solicitando mais 60 dias de prazo para a entrega dos relatórios de Gestão Fiscal dos dois últimos bimestres de 2008.

O prazo oficial para a entrega do balanço contábil se encerraria nesta sexta-feira, dia 30, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).A audiência foi na tarde desta quinta-feira (29), na sede do TCE, em Florianópolis.

Carlito estava acompanhado do secretário da Fazenda, Márcio Florêncio, do secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Eduardo Dalbosco, e do Procurador Geral do Município, Naim Tannus. O presidente do TCE prometeu uma resposta até segunda-feira, dia 2 de fevereiro. Ele se comprometeu em estudar detalhadamente o pedido durante o final de semana.

Disse que o cumprimento do calendário fiscal é primordial, mas que mostrava-se solidário e que compreendia a situação vivida pela Prefeitura de Joinville, especialmente por se tratar de início de mandato. José Carlos Pacheco lembrou que Carlito Merss, como deputado federal, teve participação decisiva na criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, "a melhor Constituição dos últimos anos".

O secretário da Fazenda, Márcio Florêncio, mostrava-se animado após a audiência. "O presidente do TCE disse que prestaria assessoria para ajudar a Prefeitura a cumprir a contento todas as exigências da legislação", informou. Florêncio acredita que nesta sexta-feira (30) a Prefeitura concluirá o balanço consolidado de 2008, ficando em atraso apenas os relatórios da Gestão Fiscal dos dois últimos bimestres.

Tebaldi mentiu sobre o “eixão”

Diferentemente do que afirmou o ex-prefeito, financiamento jamais foi aprovado em Brasília

Sergio Sestrem
reportagemjoinville@gmail.com

Em junho de 2008, o ex-prefeito Marco Tebaldi (PSDB) alardeva à imprensa seu mais ambicioso projeto para solucionar os problemas de trânsito em Joinville. O ex-alcaide anunciava a implantação do Eixo Norte-Sul, uma via com 22 km que ligaria o futuro campus da UFSC, na zona sul, ao aeroporto, na zona norte. E para isso não poupou publicidade maciça em rádio, jornais e TV. Placas espalhadas pela cidade divulgavam a boa nova do tucano a poucos meses do pleito eleitoral. Ao mesmo tempo, Tebaldi garantiu agilidade na execução do projeto, uma vez que, segundo ele, os recursos de R$ 60 milhões já estariam liberados pela Caixa Econômica Federal.

Só que a realidade é bem diferente daquela apregoada pelo ex-prefeito. "Não existe nenhum financiamento liberado. Vamos ter que reapresentar o projeto no Ministério das Cidades", negava veementemente o secretário de Planejamento, Eduardo Dalbosco.

Dalbosco afirma que "para aprovar um projeto de R$ 60 milhões com a Caixa Econômica Federal não é bem assim. Leva bastante tempo". Mesmo tendo que reapresentar o projeto, Dalbosco afirma que o eixão é prioritário para o município e terá atenção especial da nova administração.

Tribunal de Contas vai auditar Hospital São José e Felej

Linhas telefônicas cortadas, empenhos atrasados, regionais sucateadas, pendências junto ao Tribunal de Contas do Estado. Esse é o infeliz legado deixado pela administração tucana em Joinville e cuja indesejada herança compromete os primeiros meses da administração do prefeito Carlito Merss (PT).

Esta semana, o prefeito Carlito Merss e os secretários da Fazenda, Marcio Florêncio, e do Planejamento, Eduardo Dalbosco e o procurador geral do município, Naim Tannus, estiveram na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) pedindo auditoria externa na Prefeitura.

Os primeiros órgãos a terem contas analisadas pelo TCE serão o Hospital Municipal São José – com rombo estimado em R$ 15 milhões – , a Secretaria Municipal de Saúde e a Fundação de Esportes e Lazer (Felej) cujos indícios de corrupção levaram o Ministério Público a pedir à Justiça a prisão e bloqueio os bens de todos os envolvidos no caso entre eles o ex-presidente da Felej, Jair Raul da Costa (Bujica) e os sócios da empresa Atacado Universo, Ivo Belli e Gilson Flores. "Vamos fazer um pente fino na Felej e no Hospital São José", adiantava na tarde de terça-feira (27) o secretário Eduardo Dalbosco.

A situação de gravidade é tal que nem o balancete de dezembro – que deveria ter sido fechado pela gestão passada – está pronto. Sem ter acesso aos números das contas do quinto bimestre do ano passado, o prefeito Carlito Merss governa "no escuro" e se viu obrigado a apertar o cinto: suspendeu novas licitações e, enquanto não tiver o balancete em mãos, vai tocar a prefeitura utilizando somente recursos próprios, advindos de tributos municipais.

A árdua missão de pôr ordem no caos cabe ao novo secretário da Fazenda, Marcio Florêncio, empossado na manhã da última terça-feira (27). Mesmo antes de assumir, Florêncio, juntamente com o secretário de Planejamento Eduardo Dalbosco, já se debruçava sobre os preocupantes números herdados pela antiga administração.

O secretário Marcio Florencio ainda não sabe se as contas da gestão passada encerraram com crédito ou débito e reclama que o balancete de dezembro deveria ter sido fechado pela equipe de Tebaldi. Técnicos da Prefeitura admitem que as contas da Prefeitura fecharão o ano de 2008 no vermelho.

LAIR RIBEIRO: Seja você mesmo o coach da sua vida!

No mundo dos esportes, coach é o treinador do time. Recentemente, porém, esse termo foi adotado em outro contexto: o dos negócios.

Traduzindo literalmente a palavra inglesa coach, temos os verbos treinar, instruir e orientar. Já pela origem francesa da palavra, constatamos que coach é um tipo de carruagem, um veículo para transportar pessoas de um lugar para o outro. Logo, no âmbito empresarial, coaching é o processo em que uma pessoa mais experiente (o coach) conduz outra (o coachee), ajudando-a a chegar no lugar aonde ela quer estar.

Você quer chegar a algum lugar, mas acha complicada a idéia de ter alguém conduzindo-o? Então, torne-se coach de si mesmo. Se no processo convencional você, enquanto coachee, tinha de estar em sintonia com o coach, ao assumir a responsabilidade pela caminhada você tem de estar em sintonia com o seu "Eu interior".

Tem de descobrir seus valores, abdicar de crenças obsoletas, definir seu objetivo de vida, traçar um plano de ação, buscar feedback para acompanhar o andamento do processo, propor mudanças (quando necessário) e comemorar vitórias!

Para se tornar um profissional bem-sucedido é preciso ter paciência e determinação: sem essas qualidades, você não vai muito longe. Mas paciência e determinação só se justificam se você tiver um objetivo para o qual se dirigir. E para colocar tudo em prática, é preciso estar bem, física, mental, emocional e espiritualmente.

O equilíbrio, também necessário ao processo, vem com o autoconhecimento, e você também vai precisar de força de vontade! E para aumentar suas chances de ser bem-sucedido no projeto de ser seu próprio coach, procure descobrir quais são os seus valores essenciais e determinar seu objetivo de vida.

Qual é o seu objetivo? Onde você quer chegar? Onde você quer estar daqui seis meses, um ano, cinco anos e dez anos? É importante definir um objetivo. Ele deve estar alinhado aos seus valores e ser grande o suficiente para motivá-lo, dia após dia, a continuar vivendo para a sua realização.

Da mesma forma que é importante saber o destino final, também é necessário conhecer o ponto de partida, onde você está neste exato momento. De posse dessas duas valiosas informações, está na hora de colocar tudo no papel e traçar um poderoso plano de ação!

Se um de seus objetivos for começar a treinar em uma academia, por exemplo, avalie o que você precisa ser feito para que isso se realize, estipule datas para o início de cada etapa e um prazo para que você possa conferir, posteriormente, se conseguiu seu objetivo e que benefícios está obtendo com a atividade.

Se, na conferência, você conseguir avaliar positivamente cada item da sua lista, parabéns! Se ainda faltarem alguns desafios a serem vencidos, reveja sua estratégia, corrija-a e siga em frente, com persistência.

Nessa jornada, uma etapa importantíssima é a busca por feedback, que nada mais é do que uma resposta do Universo para as nossas ações. Peça feedback a pessoas próximas, mas cuide para que sejam fontes seguras e verdadeiras. Quanto maior o leque de opções, mais próxima da realidade será a sua resposta e você poderá implementar alterações com mais eficácia.

Mesmo com a melhor das intenções, é difícil mudar velhos hábitos e padrões de comportamento, mas não é impossível. E o resultado final, quase sempre, é compensador. Por isso, vá em frente, seja o seu próprio coach e supere-se.

EDITORIAL: O teatro desmascarado

Um marqueteiro sem nenhum escrúpulo ensinou a um político do mesmo quilate que ganha a eleição aquele que fizer a maior promessa, não importando o quanto ela fosse mirabolante ou inexequível. O importante era prometer, não importa o quê.

Essa fórmula virou mandamento e fez prefeitos em Joinville na última década. A cada eleição, renovava-se uma lista de promessas que se sabia impossíveis, muitas vezes sem se dar ao trabalho de mudar o nome da proposta.

Foi assim com a decantada "Beira-mangue", o teleférico no Morro do Boa Vista, a ponte sobre o rio Cachoeira, no Bucarein, e o viaduto sobre os trilhos na avenida Getúlio Vargas. Todas promessas vendidas ao público em programas eleitorais superproduzidos, algumas com imagens bem elaboradas de computação gráfica e repetidas à exaustão por radialistas matinais.

E nesta eleição não foi diferente. A poucos meses do pleito, o então prefeito Marco Tebaldi (PSDB) anunciou a construção do Eixo Norte-Sul, obra que importaria na duplicação integral do sistema viário que liga o futuro campus da UFSC, na zona sul, ao aeroporto, no norte, cortada por viadutos, passarelas e outras benfeitorias.

Com vistas na eleição que se aproximava, garantiu que o financiamento estava liberado e que não restava qualquer impedimento para o início das obras.

Às vésperas do primeiro turno, o ex-prefeito chegou a pôr máquinas mexendo terra próximo ao Mercado Municipal e placas anunciando o início do empreendimento. Os radialistas fizeram sua parte levantando a bola para o prefeito em longas entrevistas.

Mas, desta vez não deu certo. Passadas as eleições, as máquinas sumiram, só ficaram as placas, e o joinvilense descobriu que tudo, novamente, não passou de teatro.

Um carro para cada vereador

Mesmo diante da perplexidade da população, Sandro segue cartilha de Darci

Rogério Giessel
rogeriogiessel@hotmail.com

Nem precisou começar o ano legislativo, para que o novato vereador e presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Sandro Daumiro da Silva (PPS), se enveredasse pelas famigeradas práticas da antiga administração. Mesmo com a clara perplexidade da população joinvilense diante do absurdo desperdício, ele pretende dar vazão ao capricho do ex-presidente daquela casa e atual deputado estadual que foi reprovado pelas urnas nas últimas eleições, Darci de Matos (DEM). Ele irá conceder um reluzente carro novinho em folha para cada vereador.

Ao todo serão 21 veículos alugados, 20 Chevrolet Prisma, dois ficarão de reserva. O outro será um 1 Fiat Dobló para o setor administrativo e um Meriva para uso exclusivo do presidente Sandro.

Daria para "comprar" 13 carros zero por ano

O valor que será gasto com a locação da mordomia chegará a quase 300 mil por ano. Para se ter uma idéia, o valor de um Volkswagen Gol 0Km, duas portas custa R$ 22,9 mil. Com o dinheiro gasto durante um ano de locação, daria para comprar 13 veículos com essas características, mais do que o necessário.

População revoltada com gasto inusitado

O inusitado gasto tem gerado muita polêmica. Indignados, muitos cidadãos questionam a quantidade de carros que serão disponibilizadas. Esse é o caso do instrutor de trânsito Amarido de Oliveira. "Isso é um absurdo. 10 carros para eles revezarem estava de bom tamanho.

Eu acho improvável que eles utilizem simultaneamente esses carros", questionou Amarildo. Mas, a sugestão do vale transporte continua sendo a mais bem aceita pela população. Ela é vista como uma excelente ferramenta para a avaliação do nosso transporte público.

Contribuintes bem humorados recomendam que os vereadores de Joinville sejam contemplados com o "Passebus", o sistema de bilhetagem eletrônica utilizado nos ônibus coletivos da cidade.

O agente penitenciário Flamir Matias Junior, 35 anos sugere a ideia. "Além de proporcionar a tal mobilidade aos nobres parlamentares, servirá como uma maneira eficiente de se avaliar o transporte coletivo em nossa cidade.", justificou Junior.

Escândalo desencadeia pedido de prisão de envolvidos na fraude na Felej pelo MP

Juiz determinou apreensão de documentos, computadores e CDs. Além disso, o magistrado decidiu também pela apreensão da quantia paga pelo material não recebido.

Rogério Giessel
rogeriogiessel@hotmail.com

O escândalo no caso das bolas e redes supostamente compradas através de um pregão pela Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) pode ser apenas uma pequena amostra das irregularidades da antiga administração.

As provas nesse caso foram demasiadamente incisivas. Indicação disso foi à decisão do Ministério Público Estadual, (MPE), em pedir na última sexta-feira, dia 23, a prisão temporária do ex-presidente da Felej Jair Raul da Costa, o Bujica, e dos sócios Ivo Belli e Gilson Flores, proprietários da empresa Atacado e Comércio Universo Ltda. O juiz João Marcos Buch, da 2ª Vara Criminal de Joinville, atendeu parcialmente o pedido do MPE, determinando a apreensão de documentos contábeis, computadores e CDs. Além disso, o magistrado decidiu também pela apreensão da quantia paga pelo material não recebido.

Cumprindo a determinação judicial, por volta das 17 horas, cinco policiais e dois delegados da delegacia de Polícia Civil do bairro Aventureiro, arrombaram a porta da empresa em busca do material requisitado pela justiça.

Os empresários não foram localizados no local, sendo necessário arrombar a porta do estabelecimento, o que fez com que o alarme disparasse acionando a empresa de segurança que monitora o local.

Coincidentemente, esse foi o primeiro trabalho de diligência da delegacia de Polícia Civil do bairro Aventureiro, inaugurada também naquela tarde.

Juiz mandou apreender o dinheiro e não descartou prisão de Bujica

A prisão e a apreensão foram recomendadas pelo promotor Assis Marciel Kretzer, da 13ª Promotoria, mas, nessa fase da investigação, o juiz responsável concedeu apenas a busca e apreensão de provas e do valor de R$ 120 mil dos recursos bancários dos três envolvidos. "Na espécie, forçoso reconhecer que eventual orquestração criminosa já foi desbaratada, inclusive havendo a obtenção de documentos, depoimentos e gravações", entendeu o juiz. Mas, há uma observação deixada na decisão de João Marcos Buch. "Ao cabo, oportuno salientar que esta decisão poderá ser reapreciada durante o deslinde do feito, dependendo das provas e contextos a serem avivadas e produzidos", alertou o magistrado.

DOADORES DE DARCI DE MATOS

O Atacado e Comércio Universo Ltda se mostra bastante diversificada. A empresa de Ivo Belli e Gilson Flores figura no Jornal do Município como vencedora em várias licitações, termos aditivos, tomadas de preços e pregões. De acordo com o periódico oficial, constam supostos fornecimentos que vão desde material para laboratório, gêneros alimentícios, produtos de limpeza, utensílios para cozinha e materiais esportivos destinados à Prefeitura Municipal de Joinville, Secretaria de Educação, Câmara de Vereadores de Joinville e Secretaria do Bem-estar Social. Entretanto, na versão on-line do Jornal do Município, a movimentada empresa não aparece como fornecedora da Felej. De acordo com o jornalista Anildo Jorge, da comunicação social da Prefeitura, o pregão de número 11/2008-FELEJ foi publicado no tablóide A Notícia e no Diário Oficial do Estado. O empresário Ivo Belli também consta como um generoso doador da recente campanha do candidato derrotado à Prefeitura de Joinville, Darci de Matos (DEM). Ivo doou a quantia de R$ 8 mil a Darci.

Enganando a opinião pública


A eventual fraude também serviu de exemplo para alguns segmentos da imprensa que insistem em suprimir da opinião pública o modo de governar do ex-prefeito Marco Antonio Tebaldi (PSDB) e seus apadrinhados políticos. Primeiro, foi o ex-secretário de Saúde Norival Silva. Ele foi preso em sua casa no dia 14 de janeiro de 2008. Na ocasião, a polícia encontrou o secretário de Tebaldi em casa com um saco de dinheiro e farta documentação comprometedora.

Mesmo diante das reveladoras evidências uma dupla de radialistas intimamente ligada a Norival e que ocupa cargos comissionados na Câmara de Vereadores de Joinville, decidiu amparar o amigo. Uma defesa suspeita, já que Norival Silva e o radialista Luiz Veríssimo, foram os idealizadores do programa "Primeira Página", na Colon FM.

Agora, ignorando o mais elementar preceito ético do jornalismo, o locutor de rádio Luiz Veríssimo em uma encenação pouco convincente e apesar das contundentes provas, diz não acreditar que o amigo Bujica e um dos doadores da recente campanha do candidato Darci de Matos (DEM) tenham lesado os cofres públicos.

Entenda o caso

COM EXCLUSIVIDADE
O escândalo envolvendo o dinheiro público foi denunciado por essa Gazeta na edição do dia 15 de janeiro.

ENCONTRADOS NA LIXEIRA Documentos contábeis da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej), que deveriam estar arquivados no setor contábil da fundação, foram encontrados em uma lixeira da Arena Joinville, prestes a serem recolhidos pela coleta de lixo. Eles chegaram anonimamente à redação da Gazeta de Joinville. Entre os documentos, estava um contrato firmado no dia 10 de julho de 2008, entre o então presidente da Felej, Jair Raul da Costa, o Bujica, e Ivo Belli, um dos sócios da empresa vencedora do pregão número 011/2008-Felej, a Atacado e Comércio Universo Ltda.

Pagamento efetuado às pressas O termo de contrato número 018/2008-Felej foi o resultado de um pregão para a compra de que 500 pares de redes e 700 bolas de futsal, ao valor de R$ 120 mil. O pagamento pelo material foi efetuado às pressas no último dia 29 de dezembro (três dias antes do prefeito Carlito Merss tomar posse), e com quase um mês de antecedência.

Empresários afirmaram que não entregaram mercadorias Os sócios da empresa Atacado e Comércio Universal Ltda, Ivo Belli e Gilson Flores, admitem que o material mencionado no contrato realmente não foi entregue.

Concorrência pública de cartas marcadas
O antigo presidente da Felej, o Bujica, alegou que o pregão foi realizado para quitar pendências da Felej com a empresa ganhadora. De acordo com ele, existiam dívidas contraídas em 2006 e 2007 pelo antecessor de Bujica, o ex-presidente Toninho Lennert (PSDB).

MAL EXPLICADO A explicação do ex-presidente Bujica deixa claro que houve um jogo de cartas marcadas caracterizando uma suposta fraude. Participaram também da modalidade licitátoria as empresas ABI Comércio de Confecções Ltda, WR Comércio de Artigos Esportivos Ltda, RCM Ramos Lombardi e a SL Artigos Esportivos Ltda. (Authentic Sports). Segundo o setor de licitação da prefeitura municipal, essas empresas foram desclassificadas.

A bomba explodiu: Falido, Hospital São José faz remoção de pacientes

Sergio Sestrem
reportagemjoinville@gmail.com

Não há mais como remediar as chagas dos vários anos de desmandos na Secretaria Municipal de Saúde. A corrupção endêmica que grassou na Prefeitura na era tucana, e que será alvo de fiscalização por do Tribunal de Contas do Estado, faz do Hospital São José o maior desafio da administração de Carlito Merss (PT).

Na tarde da última terça-feira (27) a situação chegou a ficar insustentável. Cerca de 90 pacientes se aglomeravam em macas improvisadas pelos corredores do Pronto-socorro do hospital, forçando a Secretaria Municipal de Saúde e o diretor geral do Hospital, o médico Tomio Tomita, a tomar uma medida extrema: relocar os pacientes entre o Hospital Regional, o Hospital Bethesda, e os PAs Norte e Sul.

"Estávamos passando por uma situação fora do normal. Nossa capacidade de internação é de cerca de 30 pacientes, mas ontem chegamos a atender mais de 90 pessoas no corredor", revela o diretor executivo do São José, Renato Monteiro. "Isso é muito desumano", continua.

As obras do Complexo Emergencial Ulisses Guimarães caminham a passos de tartaruga. Faltam leitos no centro cirúrgico a na UTI. Para agravar mais a situação, os honorários pagos aos médicos por procedimento cirúrgico está atrasado.

O diretor executivo também não se conforma com a pseudoinauguração do 4º andar do hospital no apagar das luzes da gestão tucana ao custo de R$ 100 mil. "Fizeram uma reforma que foi um absurdo. Na primeira vez que choveu um pouco mais forte os quartos ficaram inundados. Aquilo está uma vergonha e vamos cobrar o conserto por parte da empresas que fez", comenta indignado.

Monteiro mostrou preocupação com a dívida de cerca de R$ 15 milhões herdada pela nova diretoria do Hospital Municipal São José (HMSJ) que levou a autarquia a uma condição pré-falimentar. "Precisamos trazer a situação a público para que não sejamos cobrados depois. A auditoria que vai ser realizada pelo TCE será um divisor de águas.

"Apesar da dívida astronômica, do sucateamento dos equipamentos e da antiga falta de controle do estoque, estamos juntos com o Carlito para dar uma solução para isso', comentou.

Quatro anos sem limpeza

Moradores que até então nunca sofreram com cheias denunciam que Tebaldi abandonou limpeza de bocas-de-lobo

Sergio Sestrem
reportagemjoinville@gmail.com

As consequências do descaso com o serviço de limpeza e manutenção das bocas-de-lobo, por parte da gestão do tucano Marco Tebaldi, vieram à tona literalmente nos últimos meses, explodindo como uma bomba-relógio no início da administração do prefeito Carlito Merss (PT). Em praticamente todos os bairros da cidade, a realidade é uma só: Joinville está completamente entupida, fazendo com que regiões que nunca sofreram alagamento agora tenham que conviver com o drama das cheias.

Segundo o prefeito Carlito Merss, há praticamente quatro anos o serviço não era executado regularmente na cidade. Ele determinou a todas as secretarias regionais que a limpeza das bocas-de-lobo fosse realizada em regime de urgência.

Em todas as partes do município, o que se vê é o mais completo abandono de sarjetas e bueiros, caixas coletoras totalmente obstruídas, tubulações completamente entupidas numa flagrante demonstração de omissão por parte do poder público.

Quem paga um preço alto por anos de descaso como sempre é a população. A dona de casa Sandra Luiza Alexandre, 42 anos, moradora do bairro Morro do Meio demonstra intranqüilidade toda vez que percebe o acúmulo de nuvens no céu. "Fico preocupada. Nossa rua não costumava alagar. Agora qualquer chuva já enche. No último alagamento, a água chegou a subir pelo esgoto de casa", conta.

Joinville entupida de Norte a Sul

Na última terça-feira (20), uma equipe da Secretaria Regional do Nova Brasília se deslocou até a rua da moradora para executar os serviços de desobstrução da tubulação que passa em frente a sua residência. "O pessoal não vinha fazer limpeza há muito tempo, nem me lembro a última vez que estiveram aqui na rua", desabafa.

Em frente à rua Minas Gerais, o coordenador da Regional do Nova Brasília, João Batista Tomaz, 43, acompanhava o trabalho dos funcionários que retiravam uma grande quantidade de entulhos de dentro da tubulação.

Tomaz afirmou que os pedidos são tantos que os funcionários quase não conseguem atender toda a demanda. Na região do bairro Paranaguamirim, a situação não é diferente. Moradores denunciam que há anos não viam funcionários fazendo a limpeza das bocas-de-lobo. Segundo o secretário Lioilson Mário Corrêa, há apenas um hidrojato que executa a limpeza das tubulações, mas que na última segunda-feira estava quebrado.

Na rua Adolfo da Veiga, um morador fazia o trabalho que seria da empresa responsável pela limpeza de vias pavimentadas. Com a pá em punho ele removia quilos de barro e saibro do asfalto. Na mesma via, num trecho de 1 quilômetro, contavam-se mais de 10 bueiros quebrados ou totalmente obstruídos.

Novos secretários indignados com abandono

Por volta das 7h30 da manhã da última quarta-feira (21), uma equipe de funcionários da Secretaria Regional do Centro se dividia entre os trabalhos de remoção de grelhas e limpeza de bocas-de-lobo. Encontraram ali os motivos que fazem da região central uma das mais atingidas por enchentes. Todos os bueiros estavam entupidos, em alguns casos até garrafas PET foram encontradas.

De um dos bueiros, funcionários retiraram um carrinho cheio de entulhos. Um funcionário comentou que se o serviço fosse realizado constantemente por quatro ou cinco equipes, o problema das cheias na região central seria minimizado.

A grave realidade revelada pelas sarjetas deixou perplexos os secretários da Infra-estrutura, Nelson Trigo, e do Centro Rochelli Grendene."A situação é calamitosa", declarou a secretária. "Esse descaso vem de tempos e agora estamos lidando com o caos", afirmou.

O secretário de Infra-estrutura, engenheiro Nelson Álvares Trigo, lembrou que as ações implementadas pelas regionais, em curto prazo, visam minimizar ajudam a minimizar os estragos causados pelas chuvas em alguns pontos da cidade. "A população tem que estar consciente de que estamos trabalhando para diminuir as possibilidades de novas cheias, vamos ter que recuperar o tempo perdido e contamos com a colaboração da comunidade.

Projeto da “Areninha” premia dupla de arquitetos joinvilenses

Diogo Delai e Fernando Luz levaram o 1º lugar em concurso nacional

O concurso nacional para definir o projeto do novo ginásio de esportes com capacidade para 10 mil pessoas que será construído anexo à Arena Joinville já foi escolhido e rendeu à dupla de arquitetos joinvilenses Diogo Delai e Fernando Luz um prêmio de R$ 50 mil pelo primeiro lugar.

O resultado, divulgado pela Secretaria Municipal de Administração na última semana de dezembro, foi recebido com um misto de surpresa e satisfação pelos joinvilenses.

"Esse é um prêmio que mostra o potencial dos profissionais joinvilenses", afirmou Diogo. "Passamos noites e noites em cima do projeto para podê-lo entregar a tempo", complementa Fernando.

Eles lembram que desde o início travaram uma corrida contra o relógio. "Primeiro, tivemos apenas 30 dias para elaborar o projeto, pois nossa inscrição aconteceu duas semanas após o lançamento do edital. Fizemos um projeto de seis meses em 30 dias", lembra Diogo.

Uma outra dúvida pairou sobre a dupla quando a secretaria prorrogou o prazo de inscrição, fazendo com que mais empresas participassem do concurso. "Na época ficamos decepcionados e achávamos que tudo não passava de um jogo de cartas marcadas", comenta Fernando. "Mas no final nosso trabalho foi reconhecido", enaltecem.

O projeto foi escolhido por uma comissão julgadora formada por engenheiros, arquitetos e esportistas de renome nacional, porém não deverá ser implementado imediatamente pela Prefeitura. Segundo o presidente da Felej, Jorge Nascimento, a prioridade é recuperar os ginásios Ivan Rodrigues e Abel Schulz, mas tão logo seja possível, a Prefeitura promete dar andamento ao projeto do novo ginásio poliesportivo.

Eles mudam, mas a Lia e a lei não

Em 15 anos como fiscal sanitarista, Lia Abreu enfrenta desafetos com a lei e a coragem

Sergio Sestrem
reportagemjoinville@gmail.com

Ela já foi professora, mas ganhou notoriedade nos últimos anos como fiscal da Vigilância Sanitária de Joinville. Desde 1993 é funcionária de carreira do município, há onze anos é a responsável pela fiscalização de aproximadamente 700 estabelecimentos de ensino. Graças à atuação firme da fiscal sanitarista Lia Renata Abreu a opinião pública joinvilense tomou conhecimento de algumas mazelas que imperavam na estruturas do poder público municipal e estadual.

Sua atuação, interditando escolas em condições de precariedade e abandono, causou a ira em alguns e por isso mesmo, nestes últimos anos, gerou muitos desafetos. Recebeu ameaças de figurões da política e constantemente sofria tentativa de censura de seus superiores. Apesar disso tudo, Lia não se intimidou.

Uma dessas ameaças, denunciada por ela ao Ministério Público Estadual, levou a polícia a desmantelar uma rede de corrupção que sangrava os cofres públicos da combalida Secretaria de Saúde de Joinville, exatamente há um ano. O preso era Norival Silva (PSDB) eminência-parda da controvertida administração tucana do ex-prefeito Marco Tebaldi.

Meses antes de ser preso pela Deic, Norival Silva havia proibido a fiscal de interditar escolas sem o seu consentimento. "Me lembro que quando falei pra ele que procurei o Ministério Público, ele debochou de mim", diz Lia. "Meses depois, ele foi preso por corrupção", conta a fiscal. "Não fosse a atuação do Ministério Público, eu não estaria mais nessa função", revela.

Dois anos antes o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), incomodado com as autuações de Lia, tentou desqualificá-la pelas páginas de jornais. "Acionei a Justiça. Pedi um direito de resposta e publiquei a verdade", diz. "Eu não me intimido, trabalho de acordo com a lei", enaltece novamente a fiscal.

"Eu cumpro a lei.
Estou aqui para isso"


Para Lia, o que se vê é que as autoridades públicas, que deveriam zelar para que o cidadão tenha conforto e segurança, agem contráriamente às promessas feitas em campanha. Segundo Lia, eles tentam exercer pressão. "Mas comigo não conseguiram e não vão conseguir", avisa. "Várias autoridades respondem processos ou já foram condenadas. Ou você se impõe, ou você recua e não faz nada. A lei é para todos, indistintamente e está aí para ser cumprida, só isso", aponta a fiscal.

"Quantas escolas eu interditei com vasos sanitários quebrados, descarga que não funcionava, ambientes insalubres, enumera.

A fiscal também percebe um sucateamento deliberado da Vigilância Sanitária no município. "Para alguns é vantagem a Vigilância Sanitária não estar nas ruas. Ano passado eu só tinha carro duas vezes por semana. Isso quando ele não quebrava ou ficávamos sem motorista", afirma. "Por falta de estrutura, muitas escolas deixaram de ser fiscalizadas. Espero que este ano seja diferente".

Lia Renata demonstra o mesmo entusiasmo de 15 anos atrás. "Sou apaixonada pelo que eu faço, adoro o meu trabalho. Eu cumpro a lei. Estou aqui para isso. Acontece que quem é correto e digno não é reconhecido, é repudiado". Mas nada tira o ânimo e o otimismo da fiscal.

EDITORIAL: A Câmara entupida

Não bastasse o caos que se instalou na Saúde, as acusações de corrupção em diferentes órgãos do governo e sua capacidade pessoal de fazer o errado, mesmo quando o certo era óbvio, vide sua pretensão de comprar uma vaga para o JEC, agora já se sabe também que Marco Tebaldi deixou verdadeiras bombas-relógios que começam a explodir no colo de seu sucessor.

Foram anos de omissão no desassoreamento de rios, falta de manutenção em bueiros e negligência na varrição de vias públicas. O resultado colhe-se agora, quando a menor precipitação já provoca alagamentos, inclusive em regiões que nunca antes haviam sido afetadas. E se a omissão que resultou em bocas-de-lobo entupidas vitimiza a população joinvilense, também afeta a nova administração, que herdou o problema e a responsabilidade de tentar encontrar soluções rápidas e efetivas.

A omissão de Tebaldi ainda serviu para o novo presidente da Câmara, o ex-pefelista Sandro Daumiro Silva, hoje no PPS, tentar faturar com o problema criado por seu aliado tucano. Só não deu certo porque Carlito agiu rápidamente e determinou às secretarias regionais que priorizassem a limpeza de bueiros, margens de rios e sarjetas, em todos os bairros.

Dois anos atrás, vale lembrar, quando Sandro Silva era mais um dos vassalos de Tebaldi e chegou a ocupar uma vaga na Câmara, em nenhum momento lembrou da falta de limpeza no Paranaguamirim. Se o tivesse feito, já naquela oportunidade, chamando a administração Tebaldi à responsabilidade, talvez as pessoas do bairro tivessem sido poupadas dos alagamentos contínuos que afetam seus moradores.

Quem é o homem que deu uma "sapatada" em Sandro Silva?

Manifestante sai do anonimato e revela os verdadeiros motivos de sua revolta

• Rogério Giessel
rogeriogiessel@hotmail.com


Extremamente contrariado por entender que o vereador Sandro Daumiro da Silva (PPS) traiu a confiança dos eleitores do bairro Paranaguamirim, o até então anônimo Anderson de Amorim, 30 anos, viu a oportunidade de manifestar seu descontentamento em uma reunião realizada no último dia 14 de janeiro, na Paróquia Santa Luzia, localizada no mesmo bairro.

A reunião era para tratar do problema causado pelas cheias que há muito tempo assolam o bairro, mas parece que a paciência dos moradores e de Anderson, eleitor declarado de Sandro, também estava cheia.

Anderson acabou se transformando na voz daqueles que não admitem a traição de Sandro. Há pessoas comparando o manifestante com o jornalista iraquiano Muntadar al Zaidi, aquele que tentou acertar o presidente americano George W. Bush com sapatadas.


"Sandro, você não
tem vergonha
na cara, não?"



A reunião na paróquia contou com mais de 500 moradores e na ocasião estiveram presentes os vereadores James Schroeder (PDT), Patrício Destro (DEM), Adilson Mariano (PT), Mauricio Peixer (PSDB) e o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Sandro Silva (PPS). O deputado Kennedy Nunes (PP) e o secretário regional do Paranaguamirim, Lioilson Correa, também compareceram. Mas quem roubou a cena mesmo foi o modelista industrial Anderson.

O vereador Sandro Daumiro mal conseguiu balbuciar o "boa noite" ao público quando foi surpreendido pela sonora frase que ecoou no silencioso ambiente. "Você não tem vergonha na cara, não?" disparada com a precisão de uma flecha certeira contra o presidente da Câmara.

O constrangimento de Sandro foi notório. Aliás, o vereador tem recebido manifestações em praticamente todos os locais que aparece. A diferença nesse caso é que alguém resolveu em alto e bom tom expressar o sentimento de revolta reinante no bairro Paranaguamirim.

Anderson deu o recado e, como resposta, Sandro acionou sua tropa de choque para tentar abafar o escândalo, mas já era tarde. A frase de Anderson repercutiu como os sapatos atirados contra o ex-presidente americano George Bush. A maioria queria fazer alguma coisa para manifestar sua indignação e alguém foi lá e fez.

As razões do protesto

"O que mais me causou decepção foi o Sandro manter o mesmo pessoal que estava lá na Câmara. Eu penso que todo mundo votou por uma Joinville nova. A permanência do Toninho Neves e do Veríssimo é inadmissível. Essas pessoas estão lá há muito tempo, está na hora de mudar. E a decisão de manter esse pessoal foi do Sandro, isso já está muito manjado."

Convidado para a reunião

O modelista conta que foi convidado a participar da reunião pelos próprios organizadores. "Carros de som passavam o tempo todo convidando a população. E como eu faço parte da população automaticamente estava convidado", explicou. Questionado sobre sua manifestação, ele confirma seu entendimento. "Eu disse que ele era sem-vergonha e que não poderia ter feito o que fez; que ele deveria ter vergonha de aparecer no bairro. Disse também, que ele era mercenário trocando os nossos votos por um cargo", relatou Anderson.

Ele também justifica sua ação. "E eu me acho no direito de ir lá cobrar ele, porque se ele tem o direito de me parar na rua e pedir o meu voto, eu também tenho direito de cobrar. Quando eu estava andando aqui pelo bairro ele vinha e pegava na minha mão e eu dispus do meu tempo para ouvir o que ele tinha pra falar. Por que eu não posso fazer a mesma coisa?", perguntou.

Queriam nos calar à força

Anderson afirma ter sido vítima de ameaças e intimidações de assessores de Sandro Daumiro. "Não me deixaram falar. Não pude expressar um direito meu. Do lado de fora da igreja começaram me ameaçar, queriam me agredir.

Pessoas que eu não conheço e com um crachá pendurado dizendo ‘assessor Sandro Silva’ me ameaçaram de agressão. Diziam para eu sair se não eles iriam me quebrar de pau." Diante da animosidade e da iminente violência, Anderson resolveu ir embora. Entretanto, as ameaças voltaram a acontecer. "Saí dali e fui até uma cabeleireira aqui próximo de minha casa cortar o cabelo. Quando estava retornando para minha casa assessores do Sandro me cercaram no meio da rua e tentaram novamente me agredir ali, longe da imprensa. Queriam saber se eu fui pago para fazer aquilo", lamentou.

Mas as ameaças deram ainda mais incentivo a Anderson Amorim. Ele conta que a mudança tão alardeada durante a campanha está ameaçada. E que para isso não ocorra, promete acompanhar a votação dos projetos na Câmara. "Não vou admitir a prática do voto em troca de favorzinhos", finalizou.

Secretaria da Saúde lança campanha para estimular a doação de sangue

A Secretaria de Estado da Saúde está lançando nesta quinta-feira, 22 de janeiro, uma ampla campanha publicitária para estimular a doação de sangue.

Criada pela agência Fórmula, a campanha – a ser veiculada em rádio e TV – faz um trocadilho com as letras A, B e O, destacando como a ausência destas vogais faz diferença em algumas palavras.Santa Catarina tem o maior banco público de sangue do país e, através do Hemosc, conta com um Hemocentro Coordenador, em Florianópolis, hemocentros em Chapecó, Criciúma, Lages, Joaçaba e Joinville, e unidades de coleta em Canoinhas, Tubarão e Jaraguá do Sul.

Mensalmente são realizadas mais 1500 consultas no ambulatório, e atendidos mais de 3 mil doadores de sangue.

Quem se sensibilizar com a campanha e tiver interesse em tornar-se um doador voluntário deve comparecer a um hemocentro ou unidade de coleta sem estar em jejum, respeitando as seguintes exigências: ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos, estar em boas condições de saúde, não estar gripado ou febril nos últimos sete dias, não ter tido hepatite após os dez anos de idade, não ser portador de doença de chagas, não ter tido epilepsia (convulsão), não ter feito cirurgia nos últimos três meses, não estar grávida ou ter dado a luz há menos de seis meses, não ter recebido sangue nos últimos doze meses, não ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis (DST"s), praticar sexo seguro com uso de preservativos, não ter se furado acidentalmente com agulha suja de sangue há menos de um ano, não ser usuário de drogas injetáveis.

Minsitério da Fazenda Fazenda acata sugestões de empresários da construção civil para incentivar o consumo

Em reunião na manhã de ontem (21/1), em Brasília, com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) e os representantes do setor de construção civil do País foram informados que a área econômica do Governo pretende acatar as sugestões feitas pelo segmento para incentivar o consumo de material de construção no Brasil.

As reivindicações do setor foram levadas pela senadora, no final do ano passado, ao secretário Nelson Barbosa. Duas medidas serão apresentadas pela equipe do Ministério da Fazenda e apresentadas ao presidente Lula em uma reunião amanhã (22/1), no Palácio do Planalto.

A primeira é a que altera uma resolução do Banco Central, para que os bancos possam utilizar 2% do compulsório na abertura de crédito para pessoas físicas adquirirem material de construção. A segunda, diz respeito à redução de exigências pedidas pela Caixa Econômica para a liberação do Construcard. O Construcard é uma linha de financiamento da Caixa também destinada a trabalhadores que precisam adquirir material de construção para a casa própria e pequenas reformas.

“A desburocratização e a retirada da exigência de fiador na questão do Construcard vai agilizar o processo de aquisição do crédito. Com crédito facilitado as pessoas aquecem o setor e o setor ajuda no crescimento do país”, disse a senadora Ideli. Hoje 17% dos empregos no Brasil estão ligados ao setor da construção civil e o segmento é responsável por 10% do PIB nacional.

Segundo Melvin Fox, da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), o setor já foi beneficiado pelo governo federal quando foram desonerados os impostos de produtos em 2006, mas novamente será preciso medidas que promovam a redução do IPI para que as empresas que fabricam matérias de construção possam vender as mais de 138 mil lojas do país.

O secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, disse que está em estudo a possibilidade de redução do IPI para o setor, mas será preciso primeiro esperar o anúncio da previsão orçamentária para definir quais os produtos e qual o percentual de redução do imposto. “Podemos contar ainda com a ajuda dos governadores que também poderiam dar a sua contribuição desonerando impostos estaduais que beneficiem o setor da construção civil”, explicou Nelson Barbosa.

ICMS A senadora Ideli anunciou que pretende conversar com alguns governadores para sugerir um incentivo através da redução de impostos estaduais como o ICMS.

Ideli também quer aproveitar para promover um debate em torno de um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas sobre o déficit habitacional no país. “Sabemos que o déficit habitacional vem diminuindo desde 2007, quando houve uma queda de cerca de 9,5% naquele ano.

As razões são claras, com a abertura de mais crédito e o barateamento dos materiais de construção promovido pela desoneração de impostos pelo Governo Lula a população voltou a investir no sonho da casa própria”, afirmou a senadora.

“Se pudermos ajudar o setor a crescer e não ser atingido pela crise econômica mundial e diminuir ainda mais o déficit habitacional, estaremos dando mais um passo para que nosso país cresça com igualdade social e justiça”, afirmou a senadora.

650 famílias já solicitaram FGTS nas regionais

Na manhã desta quarta-feira (21), a servente Rosmarli Pedroski Porto, de 37 anos, esteve na Secretaria Regional da Vila Nova para providenciar a liberação do FGTS. Em dezembro, ela teve a sua casa invadida pelas águas, no bairro Vila Nova, numa meia-água de dois quartos, onde mora com seu único filho.

Ela estava satisfeita. Disse que soube da liberação do FGTS pelo rádio. "Moro há 11 anos neste endereço e nunca tinha entrado água lá em casa. Fiquei desesperada. Ainda bem que veio esse dinheiro para eu poder reformar o meu muro e me proteger das águas", disse sorrindo. Em pouco mais de 10 minutos ela teve a aprovação da Caixa Econômica e poderá sacar o seu FGTS num prazo de 10 dias.

Desde segunda-feira, quando o serviço foi iniciado pela Prefeitura e Caixa Econômica Federal, nas regionais do bairro Nova Brasília e Vila Nova, cerca de 650 famílias foram atendidas até o meio-dia desta quarta-feira (21). Os moradores que têm procurado o atendimento foram vítimas das enchentes e alagamentos nos meses de dezembro e novembro, quando a intensidade das chuvas invadiram mais de três mil residências, em Joinville.

O gerente de atendimento da Caixa, João Carlos Zambiazzi, explicou que a Caixa, além de liberar o dinheiro, ainda está aconselhando os proprietários a investirem corretamente o seu dinheiro. "Muitos querem sacar tudo, mas não sabem bem como fazer e nem por onde começar. Nós também, na medida do possível, estamos orientando os cidadãos na hora usar bem os seusrecursos", disse Zambiazzi.

A liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi autorizada por lei pelo Governo Federal com o propósito de auxiliar os atingidos pelas cheias no pagamento de suas despesas e na recuperação dos danos. Ele poderá ser feito até o dia 12 de março.

Em Joinville, a prefeitura disponibilizou a estrutura e os servidores das secretarias regionais. O atendimento será das8 às 20 horas. Até o dia 20 de fevereiro deverão ser atendidos moradores de três mil residências e liberados mais de R$ 10 milhões. O critério para o atendimento será o mapa de alagamento e desmoronamento da Defesa Civil.

O que é preciso para conseguir a liberação do FGTS

Ser morador de um domicílio reconhecido como atingido pelas enchentes
Ter saldo de FGTS

Documentos necessários:
Carteira de identidade ou carteira de motorista;
Carteira de trabalho e contrato de trabalho;
Comprovante de residência em nome do trabalhador, emitido nos últimos 120dias anteriores à decretação da calamidade (de agosto a novembro de 2008)
Número do PIS
Um ou mais telefones para contato.

Calendário de Atendimento
O horário será das 8h às 20 horas, de segunda a sexta-feira

NESTA SEMANA - REGIÃO OESTE
Moradores dos bairros atendidos pelas Secretarias dos bairros Nova Brasíliae Vila Nova
Atendimento: de 19 a 23 de janeiro

Regional do Nova Brasília (Nova Brasília, São Marcos, Jativoca e Morro doMeio) - rua Minas Gerais, 1.303 - telefone 3426-6239.

Regional do Vila Nova (Vila Nova e Distrito Industrial Norte) - rua SãoBrás, s/n - telefone 3439-0318.

PRÓXIMA SEMANA - REGIÃO NORTE:
Moradores dos bairros atendidos pelas Secretarias de Jardim Paraíso e Costa e Silva.
Atendimento: de 26 a 30 de janeiro.

Regional do Jardim Paraíso (Jardim Paraíso, Jardim Sofia, Vila Industriale Vila Cubatão) - Estrada Timbé, 6.990 - telefone 3467-4901.

Regional do Costa e Silva (América, Glória, Costa e Silva, Santo Antônio eDistrito Industrial) - rua Guilherme, 604 - telefone 3425-5511.

Atendimento tem hora e prazo
Quem perder o prazo de na secretaria regional mais próxima do seu bairro, somente será atendido pela Secretaria regional do Centro, entre os dias 16 e 20 de fevereiro. A Prefeitura pede que os moradores busquem o atendimento em suas regionais.

Prefeitura contrata financiamento para reaparelhar Regionais

O prefeito de Joinville, Carlito Merss, assinou na manhã desta quarta-feira (21) protocolo de intenções com o Banco do Brasil para a contratação de financiamento do programa Finame/Provias. O valor será de R$ 2 milhões e 800 mil, recursos que serão aplicados na compra de máquinas e caminhões para as Secretarias Regionais.

O prefeito já tem um levantamento das maiores urgências. "A situação das secretarias regionais é crítica e precisamos desses equipamentos para dar uma resposta aos pedidos da comunidade", disse o prefeito.

Para que os recursos sejam liberados pelo Banco do Brasil, o pedido de financiamento precisa ser aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).

O dinheiro deve estar à disposição da Prefeitura no início de março. A assinatura do contrato teve a participação do secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan), Eduardo Dalbosco, e do gerente da Agência Setor Público do Banco do Brasil em Joinville, Fabio Andre Franken.

O gerente do Banco do Brasil entregou um presente ao prefeito: um camisa oficial do Corinthians personalizada com o número 13 e o nome Carlito.

Carlito discute acessibilidade

O prefeito Carlito Merss discutiu a questão da acessibilidade em Joinville em reunião na tarde de ontem (20) em que estavam presentes técnicos do IPPUJ, o coordenador da Comissão Interna de Acessibilidade da Prefeitura, Odair Pavesi, e membros do Comde (Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência de Joinville).

O prefeito conheceu conceitos, problemas, propostas, projetos e materiais existentes. "Temos que continuar a ampliar esse trabalho, fazer um levantamento dos problemas e do que avançou e voltar a conversar, ver quais ações vamos tomar", disse Carlito, que mostrou muito interesse em conscientizar e trabalhar com o conceito de acessibilidade.

Algumas recomendações da comissão interna foram apresentadas, como as calçadas adequadas nos prédios públicos, a acessibilidade nos edifícios locados pelo município, treinamento dos servidores para uso da língua brasileira de sinais e a própria comunicação da Prefeitura nos eventos e publicidade.

Ficou definido que os membros da Comissão serão renomeados num trabalho de interesse em cada secretaria. Hoje são 16 órgãos representados. A idéia é uma gestão participativa e criação de sub comissões.

Carlito também avaliou um material de conscientização e informação de como construir calçadas em Joinville quanto ao meio-fio, faixa de serviço, acesso de veículos, faixa de circulação e rampa de acesso ao terreno.

Esse material deve ser trabalhado em associações organizadas na cidade e também com aquelas que têm relação com construção civil.

"A medida em que as calçadas adequadas vão sendo feitas, todos ganham. Calçada só é funcional se for em toda a quadra", disse Mário Cezar da Silveira, consultor de acessibilidade do Comde.

"A questão toda vai passar por um grande processo de conscientização", disse Pavesi.

Durante a reunião, os participantes discutiram sobre a autorização dada pela Prefeitura para a construção das calçadas e a necessidade de informações técnicas mais precisas e outras formas de fiscalização.

O Comde apresentou programas federais que Joinville pode trabalhar para conseguir recursos específicos para a acessibilidade. O conselho apontou também programas bem sucedidos, além de programas de informática que podem ser cedidos para Joinville.

Até o saibro comprado pela gestão anterior tem qualidade duvidosa

Moradores da rua Oscar Fischer reclamaram da qualidade do saibro espalhado pelo maquinário da Secretaria Regional do Aventureiro.

Segundo a população, o saibro que está sendo utilizado é de péssima qualidade, com pouca quantidade de pedras e muito barro.

O material já tinha sido comprado na gestão do governo anterior. O vereador João Rinaldi (PT) e o secretário regional José Fausto estiveram no bairro ouvindo os moradores e garantiram não aceitar mais esse tipo de material nas próximas compras da prefeitura.

A maior queixa dos moradores é de que quando chove, o saibro de barro desmancha e forma lama nas ruas, escorrendo para as bocas-de-lobo e causando entupimento nas tubulações.

Prefeitura define ações para amenizar efeitos das cheias‏

A Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra) e a Fundação do Meio Ambiente (Fundema) reuniram-se na manhã desta quarta-feira (14) com o objetivo de elencar ações em curto prazo para minimizar os estragos causados pelas chuvas em alguns pontos da cidade.

Num primeiro momento, uma equipe da Fundema deverá roçar as margens do rio Itaum-açu, uma sub-bacia do Rio Cachoeira, na zona Sul. Os trabalhos devem iniciar nos próximos dias. As secretarias regionais vão intensificar o trabalho de limpeza de bocas-de-lobo.

A obra de dragagem do rio Itaum, solicitada pelos moradores, já vem sendo analisada pelos técnicos da Seinfra, dentro do estudo técnico do Plano Diretor de Drenagem Urbana do Rio Cachoeira (PDDU). Porém, além de projetos, estas obras dependem de algumas licenças ambientais para serem efetuadas.

A Secretaria Regional do Fátima providenciou a retirada de dois caminhões de entulhos do rio Itaum, em trecho próximo à ponte na rua Comandante Alberto Lepper. "Fizemos o pedido e logo fomos atendidos. Não vai resolver todo o problema, mas já é uma ajuda", disse Roque Soares da Rocha, morador da rua Comandante Alberto Lepper.

O secretário de Infraestrutura Urbana, Nelson trigo, manteve duas reuniões manhã desta quarta-feira - com o presidente da Fundema, Marcos Schoene, e com os responsáveis pela Unidade de Drenagem da Seinfra. "Gostaria de tranquilizar a população.

O governo do Carlito está com as melhores intenções de resolver estes problemas", comentou.

Trigo confirmou a viagem do prefeito a Brasília para incluir Joinville no programa de obras de macrodrenagem do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). "A Prefeitura está buscando mais recursos para viabilizar as melhorias necessárias”, acrescentou.

Joinville terá seus primeiros parques em 2009

Os parques para a cidade de Joinville devem começar a sair do papel no primeiro semestre deste ano. Em 2009, quatro parques estarão com obras em andamento e serão entregues à Comunidade. Dois deles: Parque Porta do Mar e Parque Morro da Boa Vista estão com as documentações bastante adiantadas e terão as obras iniciadas ainda no primeiro trimestre deste ano, com prazo de entrega prevista para até seis meses.

No final de janeiro ou início de fevereiro, uma nova missão do Fonplata (Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Rio da Prata) deve vir a Joinville.

A agenda está sendo confirmada com o FONPLATA. Os técnicos do banco vem realizar uma ação de monitoramento para acompanhar o andamento dos trabalhos, a homologação das licitações e a realização das obras. Em 2008, os técnicos estiveram duas vezes em Joinville. "Todas as obras precisam seguir os trâmites administrativos legais nacionais e internacionais pertinentes e com o máximo de transparência. E eles são bastante exigentes. Por isso, nem sempre os prazos previstos conseguem ser mantidos", explicou o gerente do projeto Linha Verde, Celso Pomin.

Entenda como está o andamento de cada um destes parques

Parque Morro do Boa Vista As obras do Parque do Morro do Boa Vista devem começar em março. Este é o parque que está com a documentação mais adiantada. Resta apenas um aval dos técnicos do banco, que deve ocorrer durante esta próxima visita dos técnicos do Fonplata. "Tão logo o Banco Fonplata se manifeste e dê o aval, que deve ocorrer no início de fevereiro, o Poder Público celebrará o contrato e emitirá a ordem de serviço para o início das obras", explicou o gerente. A execução deve consumir cerca de seis meses e poderá ocorrer em várias frentes simultaneamente; dependendo naturalmente das condições climáticas e do andamento dos trabalhos. A obra consumirá R$ 7.700.000,00 na execução de obras de infra-estrutura, revitalização, urbanização, instalação de equipamentos para o parque. Todas as desapropriações pertinentes à esta obra já foram realizadas e pagas.

Porta do Mar O "Porta do Mar" já foi licitado e o contrato assinado no ano passado. No atual estágio aguarda a sinalização positiva da Secretaria de Patrimonio da União, devido à necessidade da liberação da cessão de uso por tratar-se de Terras de Marinha. O prefeito Carlito Meers deve providenciá-la em Brasília, nos próximos dias. Logo que isso for resolvido, a ordem de serviço será assinada. A data ainda será definida para o mês de março. O local onde atualmente é atracado o barco Príncipe de Joinville, junto à Lagoa do Saguaçu, no bairro dos Espinheiros, receberá urbanização, adequação viária, ajardinamento, mobiliário urbano e a construção de um grande trapiche público com 150 metros de comprimento que avançará sobre a Lagoa. A obra está orçada em R$ 1.207.000,00 e deve levar seis meses para ser entregue.

Parque da Cidade e Parque das Águas Em dezembro do ano passado foi publicado o edital do Parque da Cidade, no valor de R$ 3.649.000,00. No próximo dia 27 de janeiro, às 10 horas, serão abertos envelopes e conhecidas as empresas interessadas em participarem da licitação desta obra. Se tudo transcorrer normalmente, as obras devem iniciar em maio. O processo licitatório pode demorar de 30 até 60 dias, dependendo do número de empresas participantes e os trâmites licitatórios pertinentes. O parque da Cidade será edificado anexo à Arena Joinville, às margens do rio Cachoeira e levará seis meses para ficar pronto. O Parque das Águas, anexo à área da Cidadela Antarctica, já teve seu edital publicado em dezembro de 2008. No próximo dia 28 de janeiro serão conhecidas as empresas que vão disputar a licitação. Após o processo licitatório e a aprovação do banco, estima-se que as obras tenham início na mesma época do Parque da Cidade, no mês de maio deste ano.

Para Fritz, Sandro manteve ‘entulhos’ na Câmara

O secretário municipal do PMDB e vereador Osmari Fritz criticou o novo presidente da Câmara, Sandro Silva (PPS), por ‘quebrar a palavra’ no episódio da eleição da mesa diretora da Câmara e manter em cargos estratégicos velhos apaniguados da antiga administração municipal, caso dos radialistas Toninho Neves e Luiz Veríssimo.

"Sandro começou mal. Ele deixou entulhos que precisam ruir", afirmou o vereador. "Apesar de ser um novo parlamentar, Sandro representa o ‘jeito velho da Câmara’ ao compor com setores que representam o retrocesso", comenta o peemedebista eleito para seu terceiro mandato como vereador na Câmara.

Fritz também critica o comportamento fisiológico da oposição, encabeçado pelo novo presidente da Câmara Municipal: "Agora que eles venceram, falam em criar mais cargos comissionados para abrigar outros apadrinhados", comenta. "Tenho certeza de que se o resultado fosse outro promoveríamos uma profunda oxigenação na estrutura do Poder Legislativo joinvilense.

SANDRO SILVA: Eleitores indignados com traição

Cresce a frustração dos eleitores que reprovam o fisiologismo do vereador do PPS

Da Redação
redacao@gazetadejoinville.com.br

O novo presidente da Câmara de Vereadores Sandro Silva (PPS) já começa a colecionar desgastes junto a opinião pública. Os joinvilenses que apostaram na mudança - pondo fim a uma era de desmandos, escândalos e corrupção na Prefeitura - mostram que dificilmente vão digerir a traição cometida pelo vereador que, em troca da presidência do legislativo, não hesitou em jogar no lixo o seu discurso de renovação no segundo turno das eleições municipais.

Para conseguir seu intento, Sandro virou as costas ao clamor dos joinvilenses e, em busca de apoio, procurou os derrotados DEM e PSDB, que condicionaram seus votos à manutenção de velhos conhecidos dos bastidores da Câmara. Os radialistas Toninho Neves e Luiz Veríssimo – sempre a postos a defender as irregularidades do ex-prefeito tucano Marco Tebaldi – que recebeu propina de R$ 35.000 de um estelionatário, expôs a cidade ao ridículo ao tentar comprar uma vaga para o JEC na Série C e, não satisfeito, ainda foi condenado pela Justiça a retirar coberturas de quadras esportivas em forma de tucano, numa clara demonstração de desrespeito e personalismo.

Toninho Neves e Luiz Veríssimo também não se sentiram nem um pouco constrangidos em usar seus microfones para defender ardorosamente o ex-secretário da Saúde Norival Silva, braço-direito de Tebaldi, preso por corrupção em janeiro de 2008, ou atacar o apresentador e deputado estadual Nilson Gonçalves pelas críticas feitas ao candidato derrotado Darci de Matos (DEM).
Agora, o ex-pefelista Sandro Silva colhe os indigestos frutos do desgaste provocado pela guinada em seu discurso. O mecânico Paulo dos Santos (46), morador do Paranaguamirim, demonstra sua reprovação com a atitude do vereador: "O povo escolheu o Sandro porque queria mudança, porque estava cansado dessa turma que estava na Câmara e nos cargos comissionados", lembrou.

Indignada ficou também a leitora Maria Rosa: "Não tem explicação, ele está indo contra tudo aquilo que falou e prometeu. Ir contra Carlito só interessa a Darci de Matos e Tebaldi". Ela continuou a expor sua frustração em ter depositado suas esperanças de mudança no vereador do PPS. "É tão difícil para nós afrodescendentes conseguirmos um representante e, quando finalmente o conseguimos, acontece isso. Meu marido, eu e todos nossos seis filhos votamos nele. Nossa decepção é total", emenda.

A leitora Luciana Xavier foi além: "O brilho dele pode durar somente quatro anos", ironiza.

Entenda o caso

• Em 2004, Sandro Silva consegue vaga como suplente de vereador pelo PFL. Ele havia feito 2.131 votos e conseguiu um cargo na Fundação Municipal de Esportes (Felej), sob administração do tucano Toninho Lennert.

• De olho na eleição seguinte, e alegando falta de espaço dentro do então PFL, em 2007, Sandro Silva migra para o PPS, sob as bênçãos do vereador Cardozinho, aliado incondicional de Tebaldi na Câmara.

• Nas eleições de outubro do ano passado, ele logrou êxito, sendo eleito com 4.978 votos.

• Ainda em outubro de 2008, embalado pela popularidade instantânea, aparece no programa do então candidato Carlito Merss (PT) pregando renovação e mudança para o bem de Joinville.

• Após a eleição de Carlito, Sandro Silva muda o discurso. Ele e seu correligionário, o vereador Juarez Pereira exigem cargos e pressionam o prefeito Carlito Merss. Carlito não cede à pressão.

• Dias depois, Sandro mostra a sua faceta mais fisiológica e procura a oposição em busca de apoio para eleger-se presidente da Câmara.

• No dia 1º de janeiro deste ano a manobra deu resultado, Sandro rasgou o discurso de campanha e confirmou seu alinhamento com a oposição a Carlito, sendo eleito presidente da Câmara. Velhos comissionados encostados na Câmara vibravam. O radialista Toninho Neves, que permanecerá por pelo menos mais dois anos à frente da Diretoria de Comunicação Social da Câmara comemorava: "Agora Carlito vai ter que sentar no colo".

• No dia seguinte, Carlito fecha as portas da administração ao PPS e afirma que prefere governar com a minoria a ceder a pressões.

• A Gazeta de Joinville publica no último dia 7 os bastidores da guinada na vida política do vereador Sandro Silva. Eleitores ficam indignados.

EDITORIAL: A resposta estava no lixo

A revelação de que contratos, notas fiscais e outros documentos comprovando transações diversas entre a Fundação Municipal de Esportes e fornecedores foram encontradas no lixo, em frente à Arena, denotam que há muito mais a saber nos subterrâneos do governo Tebaldi do que está sendo encontrado pelos novos gestores da administração pública.

E pior ainda que esta revelação foi a explicação dada pelo ex-presidente da fundação, o senhor Jair Raul da Costa, que popularmente é conhecido pela alcunha de "Bujica", que justificou uma compra de R$ 120 mil em bolas e redes que nunca foram entregues, mas pagas, como uma forma de acerto, para pagar dívidas antigas da fundação, deixadas por seu ex-presidente. A emenda ficou pior que o soneto.

Bujica acabou por confessar que a fundação sob sua responsabilidade comprou e pagou pelo que não recebeu. E, não fossem os documentos serem encontrados no lixo e entregues na redação da Gazeta, ficaria o dito pelo não dito e nada viria à tona. Só que não deu certo.

Isso faz lembrar de uma outra história. Há exatamente um ano, no dia 14 de janeiro, o então secretário da Saúde Norival Silva foi preso em sua casa no desenrolar de uma investigação do Ministério Público; investigação esta que começou com uma denúncia de ameaça contra uma fiscal da Vigilância Sanitária.

Nos dois casos operou-se o imponderável. No desvio da Saúde, enquanto se investigava uma ameaça descobriu-se a cobrança de propina para forjar a fila de pagamentos de fornecedores; e agora, descobrem-se no lixo os acertos obscuros e desvios no Esporte. Resta a pergunta: o que mais falta achar?

Documentos encontrados no lixo apontam fraude na Felej



Novo escândalo revela novo indício de irregularidades na gestão Tebaldi


Rogério Giessel
rogeriogiessel@hotmail.com

Exatamente após um ano do escândalo na saúde de Joinville, protagonizado pelo ex-secretário Norival Silva, que foi preso em sua casa no dia 14 de janeiro do ano passado, com um saco de dinheiro, um novo alvoroço ganha contornos de grave irregularidade em um órgão da administração pública municipal.

Dessa vez, documentos contábeis da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej), que deveriam estar arquivados no setor contábil da fundação, foram encontrados na última semana em uma lixeira da Arena Joinville, prestes a serem recolhidos pela coleta de lixo. Eles chegaram anonimamente à redação da Gazeta de Joinville.

São várias notas fiscais, declarações, recibos e comprovantes de depósitos e até um telefone celular novinho em folha que estava entre os papéis fiscais que foram descartados.

Mas, entre os documentos, o que mais chamou a atenção foi um contrato firmado no dia 10 de julho de 2008 entre o então presidente da Felej, Jair Raul da Costa, o Bujica, e Ivo Belli, um dos sócios da empresa vencedora do pregão número 011/2008-Felej, a Atacado e Comércio Universo Ltda.

Pagamento efetuado às pressas

O termo de contrato número 018/2008-Felej, foi o resultado de um pregão para a compra de nada mais, nada menos que 500 pares de redes de futsal, ao custo de R$ 84,00 cada, totalizando o valor de R$ 61,2 mil. Também constavam como objeto do contrato 700 bolas de futsal, ao preço unitário de R$ 84,00 que somadas chegavam ao valor de R$ 58,8 mil.

O total da compra foi de R$ 120 mil. O material objeto de pregão daria para abastecer cada um dos 24 núcleos do projeto jovem cidadão com 29 bolas. Já as redes dariam para equipar 500 quadras de futsal.

O pagamento pela inusitada, exagerada e suposta entrega da referida quantidade de bolas e redes, foi efetuado às pressas no último dia 29 de dezembro, ou seja, três dias antes do prefeito Carlito Merss tomar posse.

Além disso, as notas emitidas pela empresa dos sócios Ivo Belli e Gilson Flores, com o valor de R$ 60 mil cada uma, tinham seus vencimentos apenas nos dias 22 e 29 de janeiro de 2009, portanto pagas com quase um mês de antecedência. As notas foram quitadas com um único cheque do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) de número 7969.

Felej diz que há seis meses não recebe material esportivo

O novo presidente da Felej, Jorge Luiz Nascimento, se mostrou surpreso ao ver os documentos e prometeu providências. "Primeiramente vamos fazer uma sindicância administrativa para elucidar isso. Nossa ideia é que as coisas aqui sejam transparentes", disse Jorge.

Ele também informou que de acordo com o Departamento de Patrimônio, durante todo o último semestre, nenhum material deu entrada no almoxarifado da fundação. "De acordo com o departamento financeiro não foi adquirido nenhum material esportivo no segundo semestre do ano passado", explicou.

Quando as portas do almoxarifado foram abertas para a reportagem, nenhum material referente ao pregão 011/2008-Felej foi encontrado.

Empresários afirmam que não entregaram mercadorias

Os sócios da empresa Atacado e Comércio Universal Ltda, Ivo Belli e Gilson Flores, tentaram explicar a situação, mas, as enormes lacunas ficaram difíceis de serem preenchidas. Eles admitiram que o material mencionado no contrato realmente não foi entregue. "Isso foi uma adaptação que eles fizeram. Eles não queriam apenas bolas e redes", contou Belli.

Entretanto Gilson Flores, afirmou que diversas mercadorias foram entregues substituindo as bolas e redes de futsal. "Foram fornecidas além de bolas de basquete e de futebol de campo, materiais de ginástica e de atletismo", tentou contornar Gilson.

Indagados sobre quem sugeriu a substituição do material, Ivo se limitou a dizer que foi o presidente da época, ou seja, Jair Raul da Costa, o Bujica. "Isso é uma rixa entre o Toninho e o Bujica, e vai sobrar pra nós.", lamentou Ivo Belli.

Concorrência pública de cartas marcadas

Mas, contrariando os empresários, o antigo presidente da Felej, o Bujica, alegou que o pregão foi realizado para quitar pendências da Felej com a empresa ganhadora. De acordo com ele, existiam dívidas contraídas em 2006 e 2007 pelo antecessor de Bujica, o ex-presidente Toninho Lennert (PSDB), que deixou o cargo para concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores de Joinville.

"Esse material foi entregue na época do Toninho, em 2006 e 2007. Isso foi feito para nós podermos pagar o fornecedor e o pregão foi feito com o dinheiro que veio da Fundação Estadual de Esportes (Fundesporte). Questionado sobre a legalidade do esquema, Bujica tentou explicar.

"Houve a concorrência, foi feito o pregão via prefeitura e eles venceram." A explicação do ex-presidente Bujica deixa claro que houve um jogo de cartas marcadas caracterizando uma suposta fraude, já que inicialmente ele afirmou que o pregão tinha uma única finalidade, a de quitar a dívida com a empresa de Ivo Belli e Gilson Flores.

Participaram também da modalidade licitátoria as empresas ABI Comércio de Confecções Ltda, WR Comércio de Artigos Esportivos Ltda e a RCM Ramos Lombardi. Segundo o setor de licitação da prefeitura municipal, essas empresas foram desclassificadas.

Carlito quer ampliar recursos para casas e lotes

Após visitar a nova parte do loteamento Ana Julia, para onde foram transferidas famílias que moravam em área irregular no Canaã, bairro Paranaguamirim, o prefeito de Joinville, Carlito Merss, reforçou uma convicção: a Prefeitura precisa ampliar e utilizar mais as verbas do Fundo Municipal de Terras, Habitação e Saneamento.

Carlito prevê principalmente parcerias com o Governo Federal. Dessa forma, o prefeito pretende ampliar a oferta de moradias (casas e lotes urbanizados), reduzir o déficit habitacional, e acabar com as invasões de áreas irregulares. "Temos de tomar providências para evitar situações como estas do Canaã. Vamos trabalhar para fazer casas dignas para todos", destacou.Acompanhado do vice-prefeito, Ingo Butzke, do secretário de Habitação, Alsione Gomes de Oliveira Filho, e de engenheiros da Habitação, o prefeito visitou uma região com grande potencial de crescimento.

Ao lado do loteamento Ana Júlia está a área destinada à implantação do Condomínio Industrial da zona Sul. Uma escola municipal também será construída na região. Praticamente 100 por cento das famílias que moravam no Canaã já estão morando nos lotes urbanizados do Ana Júlia, comprados pela Prefeitura com recursos do Fundo Municipal de Habitação.

As famílias pagam de R$ 50 a 70 por mês pelo lote e ficam responsáveis pela construção das casas. Carlito entende que a Prefeitura pode ir mais além: oferecer também um projeto básico das casas para proporcionar uma padronização.

"Isolar os oportunistas"

Durante a visita no Loteamento Ana Julia, Carlito conversou com um morador que já adquiriu o imóvel de uma outra pessoa, numa transação irregular. "Isso vai acabar. Não vamos aceitar estes picaretas", disse o prefeito.

Ele já pediu a atualização do cadastro da Secretaria de Habitação e quer que os nomes sejam cruzados com outros programas habitacionais, como da Cohab e da Caixa Econômica Federal. "Vamos isolar os oportunistas e acabar com essa indústria", avisou. O prefeito voltou a afirmar que o atendimento às famílias na Habitação será feito sempre com muita transparência, com publicação dos nomes dos beneficiados, prevalecendo os critérios socioeconômicos. "O critério político acabou", concluiu.

As informações são da assessoria de Imprensa da PMJ

Acidentes domésticos com crianças aumentam nas férias

Nesse período, ocorrências crescem mais de 50% nos hospitais

Sergio Sestrem
reportagemjoinville@gmail.com

Férias, sol, calor. Essa é a época mais aguardada por adultos e principalmente crianças que extravasam sua energia na estação mais quente do ano. Período de diversão, mas também de atenção redobrada porque é nas férias que o numero de acidentes domésticos envolvendo crianças aumenta consideravelmente.

O menino Guilherme Pires, 10 anos, ajudou a compor as estatísticas do Ministério da Saúde, que em pesquisa recente revelou que, dos 10.988 atendimentos a crianças nessa faixa etária, 5.540 (50,4%) foram provocados por quedas.

Na semana passada o garoto brincava em casa, subiu em um muro e caiu, sendo levado ao Hospital Infantil onde foi atendido e teve que ficar em observação por algumas horas. "Eles são muito espoleta", afirmava já mais tranqüila a costureira Guilmara Pires, 36 anos, mãe do menino.

O Hospital Infantil de Joinville já sente os reflexos do aumento desse tipo de atendimento. Neste inicio de ano, já foram registradas várias ocorrências com crianças. "A grande maioria delas são relacionadas a acidentes domésticos que poderiam ser evitados em casa", explica o cirurgião pediátrico Joaquim Leite Neto.

Mas não são somente as quedas que aumentam nesse período: as intoxicações, queimaduras e outros acidentes são frequentes nessa época do ano. "Um dos acidentes mais comuns são crianças que prendem o pé no raio da bicicleta chegando a causar muitas vezes fratura exposta e amputação de dedos", explica o médico.

Leite Neto adverte também sobre ambientes incompatíveis com crianças: "Cozinha não é lugar para crianças, pois concentra objetos como copos e pratos, que podem quebrar e causar ferimentos, além de talheres, estruturas que são cortantes ou quebradas, sem falar em panelas quentes", lembra.

O médico também não esconde sua indignação com a imprudência de pais que expõem diariamente crianças a situações de risco. "Chega a causar revolta a irresponsabilidade de pais que não põem o cinto de segurança nas cadeiras nas crianças no banco de trás. Aquilo ali é um projétil engatilhado que vai disparar, podendo gerar vários ferimentos na criança. Tudo é prevenção", finaliza.

Quedas são ocorrências mais frequentes

As quedas representam a principal causa de atendimentos a crianças de zero a nove anos nas unidades de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa do Ministério da Saúde revelou que, dos 10.988 atendimentos a crianças nessa faixa etária, 5.540 (50,4%) foram provocados por quedas. Os dados mostram ainda que o perigo nem sempre está nas ruas. A maioria das quedas, 3.838 (69%), ocorreu dentro da residência das vítimas.

Do total de quedas registradas pela pesquisa, 2.626 (47%) foram de crianças que caíram do mesmo nível, ou seja, foram causadas por tropeções, pisadas em falso ou desequilíbrios. Para a coordenadora Deborah Malta, as quedas são freqüentes e naturais durante a infância. "A descoberta faz parte do processo de crescimento e desenvolvimento da criança. Ter contato com tudo que há de novo, experimentar, brincar, correr. Elas não têm noção de risco ou perigo. Por isso, é importante ter sempre um adulto por perto para evitar acidentes mais graves", alerta.

A parte do corpo mais atingida foi a cabeça com 2.445 (44%) ocorrências, seguida pelos braços com 1.720 (31%) e pernas com 760 (13,7%) registros. As lesões mais freqüentes foram os cortes e lacerações com 1.426 (26%) notificações. Em seguida, estão as contusões com 1.234 (22%) e fraturas com 955 (17,2%).

Deborah Malta explica que, em crianças pequenas, as chances de um ferimento mais grave são maiores, pois a estrutura óssea, ainda em processo de formação, não está completamente calcificada. Uma pequena queda pode levar a um acidente muito grave. A coordenadora cita como exemplo a queda de um berço, que pode provocar até um traumatismo craniano.

Liberação do binário do Atiradores depende de obra particular

A liberação do binário formado pelas ruas Rio Grande do Sul e Coronel Santiago, na região do novo Supermercado Angeloni, depende da conclusão do asfaltamento da rua Coronel Santiago, uma obra particular contratada pelo Angeloni. As ações que dependiam da Prefeitura foram todas concluídas.O esclarecimento foi feito pela secretária Regional do Centro, Rocheli Grendene. A secretária conversou com técnicos da Seinfra, da Conurb e com a direção do Angeloni na tentativa de apressar uma solução para o impasse, que se prolonga desde a administração passada. "A partir do momento em que for concluído asfaltamento da rua Coronel Santiago, a Prefeitura libera o binário em 24 horas", informou a secretária.O impasse está entre a direção do empreendimento e a empreiteira. A direção do Angeloni informou que a empreiteria não cumpriu o prazo contratual, em função de problemas como chuvas e férias coletivas. Em contato com a empreiteira, a secretária regional do Centro foi informada de que a obra vai demorar de oito a dez dias.

As informações são da PMJ

Mais de 250 crianças já morreram em conflito em Gaza, diz ONU

Cerca de um terço das vítimas do conflito entre Israel e o Hamas são crianças, de acordo com estatísticas divulgadas pela ONU na última quinta-feira. Segundo estes dados, 257 crianças morreram e 1.080 ficaram feridas desde que a ofensiva israelense em Gaza começou, em 27 de dezembro.

Ann Veneman, diretora-executiva da UNICEF, a agência da ONU para crianças, disse que a suspensão das atividades da organização em Gaza, após ataque israelense a um comboio de ajuda humanitária nesta quinta-feira, deve piorar a situação das crianças.

"Isso só aprofunda uma já criítica situação humanitária e põe as crianças em ainda mais risco. A distribuição de comida, água e remédio não pode ser impedida", afirmou.

"Crianças estão morrendo e se ferindo diariamente como resultado da operação militar", continuou Veneman. "Isso é inaceitável e todos os esforços devem ser feitos para garantir que as crianças recebam a proteção que é direito delas e nosso dever coletivo".

Nesta sexta-feira, oficiais da ONU disseram que as atividas humanitárias serão retomadas "o mais rápido possível" em Gaza, depois de o Ministério da Defesa de Israel ter dado garantias de que os funcionários da organização estarão protegidos.

Segundo a porta-voz da ONU, Michele Montas, as Forças Armadas israelenses "lamentaram profundamente" o ataque ao comboio que forçou a interrupção das atividades da agência.

Crimes de guerra
A Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, afirmou nesta sexta-feira que um incidente envolvendo soldados israelenses na Faixa de Gaza tem todos os elementos de um crime de guerra. Em entrevista à BBC, Pillay afirmou que o relato da Cruz Vermelha de que militares israelenses não teriam ajudado civis feridos em ataques na região deve ser alvo de uma investigação independente.

Segundo a Cruz Vermelha, seus funcionários presenciaram cenas "chocantes". Em um incidente, uma equipe médica disse ter encontrado pelo menos 12 corpos em uma casa destruída por bombardeios em Zeitun, ao sul da Cidade de Gaza.

Junto aos cadáveres, segundo a Cruz Vermelha, estavam quatro crianças apavoradas, muito fracas para conseguir levantar, sentadas ao lado dos corpos de suas mães.

A Cruz Vermelha acrescentou ainda que os agentes humanitários foram impedidos de chegar ao local por dias após o bombardeio.

"O incidente que a Cruz Vermelha descreveu é muito preocupante, pois tem todos os elementos que constituem um crime de guerra", disse a comissária da ONU em Genebra.

"Existe a obrigação de proteger os feridos, de tratar os doentes, de levá-los para um local seguro e aqui, segundo a Cruz Vermelha, soldados israelenses não fizeram nada por essas quatro crianças, que estavam fracas demais para se mover", acrescentou.

Obrigações
Apesar de também condenar os ataques de foguetes do Hamas contra civis em Israel, a comissária de direitos humanos da ONU destacou que as autoridades israelenses não podem ignorar suas obrigações previstas nas leis internacionais.

"Quero destacar que, embora os ataques indiscriminados com foguetes contra alvos civis em Israel sejam ilegais, a responsabilidade de Israel de cumprir suas obrigações internacionais é completamente independente da obediência do Hamas às suas próprias obrigações de acordo com a lei internacional", disse.

O representante de Israel no encontro em Genebra, Aharon Leshno-Yaar, acusou o Hamas de aterrorizar israelenses e palestinos.

"O Hamas usa a população palestina como escudos humanos, se escondendo em escolas, mesquitas e casas na Faixa de Gaza e transformando-as em depósitos de munição", afirmou Leshno-Yarr. "Para o Hamas, um civil não é mais do que um método sofisticado e eficiente de guerra e defesa."

O representante palestino na reunião, Ibrahim Khraishi, acusou os líderes israelenses de iniciar uma guerra para conseguir vantagens eleitorais.

"Desde o início da recente agressão contra a Faixa da Gaza, 14 dias atrás, sem parar e sem piedade ou moralidade, o fluxo de sangue e partes dos corpos de crianças, mulheres e civis palestinos inocentes se transformou, infelizmente, em parte da campanha eleitoral dos líderes israelenses", disse Khraishi.

Sem acordo
Com a única abstenção dos Estados Unidos, o Conselho de Segurança adotou uma resolução que pede a declaração de um cessar-fogo imediato em Gaza, a retirada das tropas israelenses e a entrada sem impedimentos de ajuda humanitária ao território palestino.

No entanto, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, rejeitou a resolução e disse que a ofensiva na Faixa de Gaza continuará até que o Exército complete sua missão.

"Israel nunca esteve de acordo em que terceiros determinem seu direito de defender sua cidadania", afirma Olmert, em comunicado, horas depois da chamada das Nações Unidas para o fim do conflito em Gaza. O primeiro-ministro acrescenta que "o Exército continuará sua operação para defender a população de Israel até que complete as missões.

O Hamas também não aceitou o documento, elaborado pelo Reino Unido em colaboração com a França e os países árabes, embora o veja como prova do fracasso da ofensiva militar israelense em Gaza. "Este fracasso é o que gerou a resolução", disse, em Beirute, o dirigente Osama Hamdan, em declarações à imprensa local.Para Hamdan, a resolução do Conselho de Segurança "não leva em conta o interesse palestino e não fala nem da suspensão do bloqueio nem da abertura das passagens fronteiriças" em Gaza.A atual escalada de violência na região entra hoje no 14º dia sem que a diplomacia internacional tenha conseguido uma solução que convença as partes a deixar as armas. Segundo o correspondente do iG em Israel, Nahum Sirotsky, o cessar-fogo em Gaza ainda está distante.

Com Agências Internacionais

Diretoria e comando apresentam projetos do Corpo de Bombeiros Voluntários ao prefeito Carlito Merss

A diretoria e o comando do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville apresentaram ao prefeito Carlito Merss, durante audiência nesta quinta-feira (8), projetos que objetivam melhorar e ampliar ainda mais a cobertura que a corporação oferece à comunidade há 116 anos.

Dentre os projetos está a aquisição de uma nova plataforma elevatória com capacidade para alcançar até 54 metros de altura (equivalente a um prédio de 18 pavimentos), a pavimentação do campo de treinamento que está sendo implantado na zona Norte da cidade, e a transferência da unidade do Aventureiro para a nova sede da Secretaria Regional da Prefeitura naquele bairro. Participaram do encontro com o prefeito o presidente Moacir Thomazi, acompanhado de vice-presidentes e diretores, e os comandantes Heitor Ribeiro Filho (operacional) e Valmor Maliceski (institucional).

O presidente do Corpo de Bombeiros reafirmou a satisfação da entidade diante do apoio que tem sido oferecido pelo município, mas salientou a importância do envolvimento comunitário para que Joinville mantenha os níveis de excelência na atenção a emergências.

O prefeito Carlito Merss destacou o importante trabalho dos bombeiros voluntários, para ele modelo de eficiência e economia de recursos, e disse que a administração municipal continuará auxiliando a corporação, que hoje conta com 11 unidades – sendo uma administrativa e dez operacionais – e um contingente de 1.700 homens e mulheres distribuídos nos vários progarmas da (bombeiro mirim, banda, brigadistas, industriais, voluntários operacionais e efetivos), sendo 80% totalmente voluntários.

Carlito Merss lembrou a simpatia aos bombeiros, desde quando vereador, deputado estadual e mais recentemente como deputado federal. Todos os pleitos, conforme frisou, serão analisados com carinho pelo município, incluindo o apoio na busca de recursos para a viabilização da compra da nova plataforma de última geração.

O presidente Moacir Thomazi comentou com o prefeito que hoje a corporação dispõe de um equipamento doado pela ACIJ (Associação Empresarial) em 1978. “Com o crescimento vertical há necessidade de melhorar a atenção a emergências em edifícações mais altas”, explicou Thomazi. Há cerca de dois anos o projeto vem merecendo atenção da diretoria, que busca recursos junto a instituições financeiras, seguradoras e nos governos estadual e municipal.

O comandante Heitor Ribeiro Filho acredita que a nova plataforma trará um avanço na resposta a sinistros, mas destaca que a medida visa tão somente melhorar o atendimento. Segundo ele, hoje Joinville conta com 3 equipamentos para essa finalidade, sendo duas auto-escadas (atingindo 36 e 32 metros de altura) e uma plataforma elevatória (com alcance de 24 metros). “É uma das melhores estruturas existentes no estado. A nova plataforma dará condições de atendimentos aos novos edifícios, pois ela terá capacidade de alcançar até 54 metros, equivalente a um prédio de 18 andares, além de todos os recursos tecnológicos que o equipamento oferece”, observou.

Os outros dois pedidos, conforme o presidente Moacir Thomazi, também possibilitarão melhorar o atendimento.

O campo de treinamento funcionará anexo à unidade localizada na rua Dona Francisca e servirá para a formação de bombeiros e na capacitação de brigadas industriais, bem como oferecerá treinamento à comunidade em geral em programas específicos de segurança. A

unidade do Aventureiro ficará situada em melhores condições, junto ao novo prédio da Secretaria Regional, proporcionando mais conforto e recursos à equipe que atua na unidade, formada totalmente por voluntários.

Corinthiano Carlito Merss ganha camisa do JEC

O prefeito de Joinville, Carlito Merss, recebeu nesta quinta-feira (8) uma camisa do Joinville Esporte Clube (JEC). O presente foi entregue pelo presidente da Associação dos Cronistas Esportivos de Santa Catarina (ACESC), José de Mira, e pelo vice-presidente da região Norte da ACESC e conselheiro do Conselho Estadual de Desportos, Carlos Luiz Weber, durante visita de cortesia ao prefeito.Mira elogiou a escolha do nome de Jorge Luis do Nascimento para a presidência da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej). "Jorge é uma pessoa do esporte e, na minha opinião, a escolha certa para o cargo", destacou.Weber lembrou ao prefeito da possibilidade do município enviar projetos e obter recursos junto ao Fundesporte do Governo do Estado. "É mais uma opção de recursos para o desenvolvimento de projetos", enfatizou Weber. O Conselho Estadual de Desportos, do qual Weber é conselheiro, é que aprova os projetos beneficiados pelo Fundesporte.

Início do ano letivo nas escolas municipais é adiado

Em visita às escolas que estão passando por reformas e as novas que estão sendo construídas, o novo secretário de Educação Marquinhos Fernandes e o prefeito Carlito Merss decidiram que os alunos da rede municipal de ensino de Joinville os alunos, que teriam de retornar de férias e iniciar o ano letivo no dia 5 de fevereiro (quinta-feira), terão mais quatro dias de folga e retomarão as aulas no dia 9 (segunda-feira).

Segundo o secretário, a medida se tornou necessária para que a nova administração possa avaliar a quantidade de temporários que terão de ser contratados e para que os professores possam passar por uma reciclagem e fazer o planejamento estratégico.
Outro fator levantado por Marquinhos é a tentativa de agilizar as obras de reforma e construção de escolas e centros de educação infantil (CEIs).

Durante a visita as obras, o secretário admitiu que as quatro escolas e os seis CEIs em construção dificilmente estarão prontos antes do início das aulas.“A Escola Wittich Freitag, no Aventureiro, está bastante atrasada. Temos que colocar em dia repasses para a construtora do convênio com o Estado”, afirma.

A escola Prefeito Luiz Gomes, no bairro Adhemar Garcia, está em fase final, faltando apenas 8% para ser concluída; será entregue no início do ano letivo. Eliminará o intermediário do CAIC Francisco Mariano Costa e da escola Amador Aguiar, no bairro Ulysses Guimarães. O horário interposto na escola João Costa será eliminado com a entrega da Nelson de Miranda Coutinho localizada no Jarivatuba e com 78% concluída, mas deve ficar para o mês de março.

Outras unidades visitadas foram os CEIs Marilena dos Passos Santos, no Paranaguamirim; Jorge Luiz Vanderwegen, no Itaum; Herondina da Silva Vieira, no Floresta. As obras atrasadas pelos dias consecutivos de chuvas e demora na liberação de empenhos (ordens de pagamento) ficarão prontas no decorrer do primeiro semestre.

Leis da Malásia obrigam Rihanna a trocar de figurino

A cantora Rihanna vai ter de mudar de figurino se quiser cantar na Malásia.

Ela --que se apresenta no país muçulmano no próximo dia 13 de fevereiro-- terá de aumentar as saias, encostar as roupas decotadas, os shorts minúsculos e qualquer peça que seja considerada ofensiva pelo governo daquele país.

Por lá, a legislação obriga que cantoras estrangeiras usem roupas que cubram o corpo dos ombros aos joelhos. Para quem desobedece, multa.

Em 2006, os organizadores de um show das Pussycat Dolls desembolsaram US$ 3 mil dólares porque, segundo o governo, as garotas não seguiram as regras.

Razman Razali --empresário da produtora que levará o show à Malásia-- afirmou que o empresário da cantora conhece as regras.

Enquanto o dia do show não chega, o partido de oposição islâmico divulgou uma nota na internet afirmando que Rihanna é "mais sexy e perigosa" que Avril Lavigne, que em 2008 foi acusada de ter uma coreografia "sexy demais".

Jovens e adultos da região Norte têm oportunidade de concluir o Ensino Fundamental

Jovens e adultos da região Norte catarinense que não concluíram o Ensino Fundamental (8ª série) têm a oportunidade de voltar a estudar através do curso desenvolvido numa parceria dos governos Estadual, Federal e Municipal. O objetivo é garantir a iniciação profissional e práticas de cidadania, além de acesso à informática. As inscrições terminam no dia 5 de fevereiro e devem ser feitas pelo portal: www.projovem.gov.br.

Na região, este programa será realizado nas escolas municipais Escola Municipal Amaro Coelho (bairro Porto Grande) e Escola Municipal João Agnelo Vieira (bairro Rainha), em Araquari. Já em Barra Velha, será implantado nas escolas municipais Professora Antônia Gasino de Freita (São Cristóvão) e na Manoel Antônio de Freitas (Itajuba). Ao todo, serão oferecidas 400 vagas para cada dos dois municípios. A cidade de Joinville também participa deste programa e, por ter uma população superior a 200 mil habitantes, o convênio é direto entre os governos Federal e Municipal.

Este curso tem duração de 18 meses, totalizando 2.000 horas/aulas, e o aluno que tiver freqüência de 75% nas aulas receberá um auxílio de R$ 100 por mês. Para participar o candidato deve ter entre 18 e 29 anos, saber ler e escrever e não ter concluído o ensino fundamental. Nesta primeira etapa, 14 municípios catarinenses (Vale do Itajaí, Norte e Grande Florianópolis) estarão participando do projeto. A meta é de atingir oito mil pessoas em 40 núcleos/escolas.

A orientação aos secretários Municipais de Araquari e Barra Velha aconteceu na tarde desta quarta-feira (7), no auditório da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR) – Joinville e contou com a presença do diretor-geral da Secretaria de Estado do Planejamento, Túlio Tavares dos Santos, e do diretor-geral da SDR-Joinville, Fernando Camacho.

Mais informações na Central de Relacionamento do ProJovem Urbano, no telefone 0800 722 7777, de segunda à sexta-feira, das 7h às 23 horas, e também nos sábados, domingos e feriados, das 8h às 20 horas.


SERVIÇO:
- Quem pode participar do ProJovem Urbano?Jovens entre 18 e 29 anos que sabem ler e escrever e que não concluíram o Ensino Fundamental (8ª série).

- O que o Pró-Jovem Urbano oferece?Formação no ensino fundamental, cursos profissionais, aulas de informática e auxílio de R$ 100 por mês. O programa tem duração de 18 meses.

- Qual a documentação exigida para a matrícula?Apenas documento de identidade: certidão de nascimento ou R.G.